O dia e a hora exatos da Sua vinda não foram revelados.
Cristo disse aos discípulos que Ele Mesmo não sabia o dia ou a hora do Seu retorno; mas mencionou certos eventos através dos quais poderiam saber quando Sua vinda estaria próxima.
“Haverá sinais”, disse Ele, “no Sol, na Lua e nas estrelas.” Lucas 21:25. E explicou com maior clareza ainda: “O Sol escurecerá, a Lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento.” Mateus 24:29.
“Sobre a Terra”, disse Jesus, haverá “angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo.” Lucas 21:25 e 26.
“E verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E Ele enviará os Seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais reunirão os Seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” Mateus 24:30 e 31.
O Salvador acrescentou ainda: “Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas.” Mateus 24:32 e 33.
Cristo descreveu os sinais de Sua vinda. Disse que poderíamos saber quando Seu retorno estivesse às portas. Quando as folhas das árvores brotam na primavera, sabemos que o verão está próximo. Do mesmo modo, ao se cumprirem os sinais no Sol, na Lua e nas estrelas, podemos nos certificar de que a vinda de Cristo se aproxima.
Esses sinais já se cumpriram. Em 19 de maio de 1780 o Sol escureceu. Esse dia ficou conhecido na história como “o dia escuro”. Na região Leste dos Estados Unidos, tão densas eram as trevas que as lamparinas foram acesas ao meio-dia e até depois da meia-noite, a Lua embora fosse cheia, negou-se a iluminar. Muitos acreditaram que o dia do juízo havia chegado. Nenhuma razão satisfatória pôde explicar a escuridão sobrenatural, exceto a que foi encontrada nas palavras de Cristo. O escurecimento do Sol e da Lua foi um sinal de Sua vinda.
Em 13 de novembro de 1833, ocorreu uma deslumbrante queda de estrelas jamais contemplada pelo homem. Outra vez, as pessoas se convenceram de que era chegado o dia do juízo.
Desde então, terremotos, furacões, maremotos, pestes, fomes, destruições por fogo ou por inundações têm-se multiplicado. Além disso, angústia e perplexidade entre as nações apontam para o iminente retorno do Senhor Jesus.
Aos que haveriam de contemplar esses sinais, o Salvador disse: “Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”.
“Passará o Céu e a Terra, porém as Minhas palavras não passarão.” Mateus 24:34 e 35.
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos Céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.” I Tessalonicenses 4:16-18.